Tecnologia

Google aperta cerco a sites de partilha de ficheiros

pirate_bay_1Sites como o The Pirate Bay e termos como ‘torrent’ e ‘rapidshare’ vão deixar em breve de aparecer nas sugestões do motor de busca. Crítica internacional aponta o lançamento do serviço Google Music como principal razão.

A Google começa cada vez mais a apertar o cerco a sites ou plataformas de partilha de ficheiros que alegadamente promovem de certa forma a pirataria. Desta forma, o motor de busca não elimina este tipo de sites dos resultados da pesquisa mas tira-os das sugestões. A partir do momento que o utilizador começa a escrever uma palavra, sites como o The Pirate Bay, um dos mais conhecidos, deixará de ser sugerido ao cibernauta.

Se por um lado uns dizem que esta é apenas mais uma ação de combate a sites que possam promover a partilha ilegal de jogos, programas ou músicas, por outro há alguma crítica de imprensa que afirma que tudo não passa de uma forma de dar relevância ao novo serviço Google Music, plataforma idêntica ao iTunes lançada pela empresa recentemente e que até vai ser integrada na rede social Google+ (ver mais aqui).

O The Pirate Bay é apenas um dos sites que fica na suposta lista negra do motor de busca mais conhecido do mundo. Outros, como o RapidShare por exemplo, também vão ser ‘censurados’ pelo Google, e aqui voltam novamente as críticas. Embora o site em questão seja maior parte das vezes apontado como um incentivador à pirataria, na verdade o mesmo tem outro tipo de fins, que não a partilha ilegal de ficheiros.

Fonte do The Pirate Bay afirma precisamente que esta é mais uma forma de censura por parte da Google com o objetivo de dominar por completo todos os mercados. Desde esta decisão do motor de busca, as visitas ao site caíram significativamente e a tendência será ainda maior nos próximos tempos.

Para já, ainda é possível verificar que o site em questão ainda é disponibilizado nas sugestões de pesquisa, algo que deve ser impossível brevemente.

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