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“Porque é que não compramos em janeiro para chegar ao penta?”

Rui Gomes da Silva questiona os 21 milhões gastos em três reforços para 2018/19 quando os mesmos eram necessários em janeiro, de forma ao Benfica manter-se na corrida pelo penta.

No mesmo dia em que Soares Oliveira garantiu não estar em curso um ataque a jogadores que rescindiram com o Sporting, o ex-aliado e agora opositor de Luís Filipe Vieira somou os encargos das contratações de Nicolás Castillo, German Conti e Facundo Ferreyra, concluindo que atingiram os 21 milhões de euros.

Trata-se da mesma verba que o presidente do Benfica, numa das entrevistas que “nunca” dá, prometeu para reforçar o Benfica… a meio da época passada.

Se o investimento “prometido” tivesse sido realizado, então a turma da Luz poderia ter chegado ao pentacampeonato, concluiu Rui Gomes da Silva.

“Se havia esse dinheiro, porque é que não compramos em janeiro (ou evitamos vender, no verão passado …), de forma a … termos podido chegar ao penta?”

Para além de ter perdido o campeonato para o FC Porto, o Benfica viu-se também ultrapassado na corrida às receitas da Liga dos Campeões, quando podia chegar aos “40 milhões sem ter de ultrapassar duas eliminatórias”.

“Foi prometido um investimento de 20 milhões de euros em janeiro! Vinte milhões que nunca chegaram a ser gastos, mas que – pelos vistos – existiam na Luz!”, insistiu.

O antigo vice-presidente faz as contas: o Benfica gastou 16,6 milhões só em três reforços (Nicolás Castillo, German Conti e Facundo Ferreyra).

“Vinte e um milhões no total, com todas as contratações feitas até agora, a acreditar na comunicação social (pois algumas … muitas, para o meu gosto, … são as compras que não implicam a obrigação de comunicação, por o seu valor não atingir o mínimo que a isso obriga)”, acentuou.

Rui Gomes da Silva lembrou ainda que o dinheiro para os reforços ‘nasce’ na Luz, pois “tudo isto … sem vender!”

O ex-dirigente gozou ainda Luís Filipe Vieira com a citação do Benfica estar “dez anos à frente” da concorrência: “Este ano, não chegaram”.

“Apesar da declaração glorificada dos dez anos à frente, … há anos assim! Um ano como este … em que perdemos tudo o que verdadeiramente conta”.

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