O Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR que está destacado para combater o incêndio de Monchique tem dormido no chão de um pavilhão desportivo, denuncia a Associação dos Profissionais da GNR (APG-GNR).
Nas redes sociais, a APG-GNR partilhou fotos que ilustram o caso.
“Homens e mulheres a dormir no chão, sobre a farda… Já não se admite”, criticou José Miguel, vice-presidente da APG-GNR.
De acordo com o sindicalista, o aumento do número de militares afetos aos GIPS, que quase duplicaram de efetivos, não teve correspondência quanto às “condições mínimas” de funcionamento.
“Não podemos só mostrar as novas viaturas que chagam ao terreno”, ironizou.
José Miguel referiu ainda que a APG-GNR alertara o comandante-geral da GNR quanto à falta de condições para os GIPS há duas semanas.
“A Guarda deixou-se atrasar em bocadinho. Tem de evoluir, tem de chegar ao século XXI”, insistiu o dirigente.
Numa resposta enviada ao Expresso, o comando-geral da GNR esclareceu que “os militares do GIPS possuem um treino e preparação ímpares, capacitando-os para atuarem em situações extremas e adversas”.
“Os militares do GIPS estão conscientes da mais valia do seu trabalho e dos sacrifícios que as circunstâncias exigem, com o objetivo de salvaguardar a segurança das populações”, frisou o comando-geral.
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