Insólito

Giovana Manzano: Advogada compra a própria morte

Depressão leva advogada brasileira a contratar dois criminosos para… a matarem. Giovana Mathias Manzano pagou 2000 reais pela própria morte. O homicídio foi consumado, com três tiros. O crime ocorreu à hora marcada e no local definido pela vítima.

O crime bizarro ocorreu em Penápolis, no Brasil. Uma advogada de 35 anos, que enfrentava um difícil período depressivo, em resultado do seu divórcio e do passado de abandono familiar, decidiu comprar a morte, através da contratação dos serviços de dois criminosos.

No passado dia 14 de junho, às 23h00, Giovana Mathias Manzano encontrou-se com os dois homens, num local que a própria escolheu. Deslocou-se ao descampado que fora definido como ponto de encontro, afastou-se do seu carro e foi baleada. Três tiros selaram este estranho negócio.

O homicida já confessou a autoria do crime e adiantou todos os pormenores: disparou o primeiro tiro e atingiu a advogada. Já com a vítima no chão, disparou mais dois tiros. Com o criminoso, estava um jovem de 18 anos, que participou no ato, ajudando a incendiar o carro. O fogo também fazia parte do plano.

O autor dos disparos deixara a prisão cerca de três semanas antes. Fora detido por tráfico de estupefacientes e acabara de ser libertado. Agora, voltou à cadeia de Penápolis e vai responder por homicídio qualificado.

Giovana Manzano escreveu uma carta à família, documento que levou as autoridades a concluir que a própria sabia que iria morrer. Depois, foi vista num bairro, à procura de um criminoso. Combinou pagar 20 mil reais, mas o autor dos disparos afirma que apenas recebeu 2000, entregues num envelope.

As motivações da compra da morte estão identificadas. A advogada divorciou-se em fevereiro e entrou em depressão. Procurou apoio psiquiátrico. Soube, recentemente, que fora abandonada e adotada, em criança. Reviveu esse passado de abandono com o divórcio e encontrou na morte um escape.

Em destaque

Subir