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Gilberto Gil e Chico Buarque participam no espetáculo “Lula Livre!” em apoio ao ex-Presidente

Os músicos brasileiros Gilberto Gil e Chico Buarque atuaram no Rio de Janeiro, no sábado, no festival “Lula Livre!”, organizado para exigir a libertação do ex-Presidente brasileiro, preso desde abril por corrupção.

Mais de 5.000 pessoas – algumas das quais usavam máscaras de papel com a imagem de Luiz Inácio Lula da Silva – reuniram-se no centro da cidade do Rio de Janeiro, no sábado à tarde, para ouvir as apresentações de cerca de 40 artistas mobilizados para apoiar o líder da esquerda brasileira.

“Costuma-se dizer que Lula só atrai os pobres, os beneficiários de ‘subsídios’, mas hoje vemos que os intelectuais brasileiros apoiam a sua liberdade porque foi condenado sem provas”, disse Silvia Costa, uma funcionária pública de 51 anos.

Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), governou o Brasil entre 2003 e 2010.

“Não há líder como Lula em todo o Brasil, ele é o único capaz de governar o país”, disse Imaculada Santos, comerciante de 50 anos.

A famosa cantora de samba Beth Carvalho também participou no festival, antes do tão aguardado espetáculo de Chico Buarque e Gilberto Gil, que foi ministro da Cultura de Lula da Silva por cinco anos, de 2003 a 2008.

Os dois artistas não se apresentavam juntos no palco desde 1973, ainda durante a ditadura militar (1964-1985).

Mesmo que muitas pessoas tenham participado no evento para demonstrar o seu apoio ao ex-Presidente, nem todos vieram com este fim.

“Eu, sinceramente, venho pelos artistas, porque eu amo Chico e Gil. Não sou muito próximo da causa de Lula”, disse Gabriel Nascimento, um estudante de História, de 19 anos.

Lula da Silva está a cumprir uma sentença de 12 anos de prisão em Curitiba, no estado do Paraná, por corrupção e branqueamento de capital no âmbito do caso do apartamento no Guarujá, em São Paulo, que o ex-Presidente recebeu de uma construtora em troca de favores nas adjudicações públicas de obras.

O ex-Presidente ainda tem esperança de poder concorrer às eleições presidenciais no Brasil em outubro, estando mesmo à frente nas pesquisas de opinião.

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