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Ghob condenado a 25 anos de prisão, defesa recorre da pena

francisco_leitao_1Depois da condenação de Francisco Leitão, Rei Ghob, considerado culpado de três homicídios pelo Tribunal de Torres Vedras, que aplicou pena máxima (25 anos de prisão), a defesa manifestou a intenção de recorrer da pena.

O Tribunal de Torres Vedras condenou o sucateiro da Lourinhã e 25 anos de prisão, depois de considerar provados três dos quatro homicídios de que Francisco Leitão era acusado. Ficou provado na Justiça que Rei Ghob, como era conhecido o homicida, matou Ivo Delgado, de 22 anos, Tânia Ramos, de 27, a menor Joana Correia, de 16 anos.

A leitura do acórdão foi feita hoje, determinando pena máxima para Rei Ghob, o que não agradou à defesa e suscitou uma reação imediata: o avoado vai recorrer da sentença.

Francisco Leitão era acusado de quatro crimes de homicídio (Ivo Delgado, Tânia Ramos e Joana Correia e de uma quarta vítima). Foi formalmente acusado no Tribunal de Torres Vedras por estes crimes, além de ocultação de cadáveres, posse de arma e falsificação de documentos.

Dos quatro crimes de homicídio, só três Rei Ghob ficaram provados. A morte de um idoso sem-abrigo também constava da acusação que recaia sobre Ghob, mas esse crime não está provado, de acordo com o acórdão.

Durante as sessões do julgamento, as testemunhas acusaram Francisco Leitão de exercer coação psicológica, com o pretexto de que possuía poderes sobrenaturais. Há indícios de que terá drogado as vítimas, realizando também cultos de bruxaria, que aconteciam de forma repetida.

Várias suspeitas recaiam sobre Francisco Leitão. Pensa-se que será um criminoso em série. Segundo fontes policiais, Leitão “matava quem se atravessava no seu percurso sentimental”.

Nelson Garcia, cunhado de Rei Ghob, recordou-se, em depoimento no Tribunal de Torres Vedras, de alguns casos em que o réu terá ameaçado as vítimas, com agressões físicas.

O julgamento de Francisco Leitão foi realizado com um tribunal de júri, formado por três juízes e quatro cidadãos. Esta estratégia do Ministério Público tinha como fim um agravamento da sentença, o que acabou por suceder, com pena máxima aplicada ao sucateiro da Lourinhã. No entanto, a defesa de Francisco Leitão vai recorrer, por discordar do acórdão.

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