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Geringonça foi “revolucionária”, salienta Augusto Santos Silva

Augusto Santos Silva elogiou o acordo parlamentar à esquerda, a Geringonça, que permitiu ao PS formar Governo. “Foi, num certo sentido, revolucionária”, destacou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Numa diplomacia interna feita em entrevista à TSF, o governante, um dos ‘pesos pesados’ do aparelho socialista, convidou PCP e Bloco a renovarem o apoio ao PS na próxima legislatura.

“Queremos continuar a governar, merecemos a renovação da confiança da parte do eleitorado e queremos renovar a fórmula da governação”, afirmou.

Para Augusto Santos Silva, a Geringonça – uma ‘farpa’ de Paulo Portas, então presidente do CDS, que foi adotada pelos partidos visados e tornou-se termo corrente na política nacional – foi “revolucionária” por terminar com o mito de que havia apenas dois partidos que, com ou sem os centristas, poderiam formar Governo.

“Damo-nos bem com esta fórmula de governação. Foi, num certo sentido, revolucionária na Democracia portuguesa porque acabou com um dos tabus mais persistentes, o tabu de que só o PS, o PSD ou o CDS podiam ser partidos de Governo”, sustentou.

É uma solução política “estável” que trouxe “ganhos para todos”, pelo que o PS está disposto a “renovar essa fórmula”, mas… com uma condição.

“Entendemos que a renovação da confiança depositada no PS e a renovação da atual fórmula política passa naturalmente pelo reforço da influência social e política do Partido Socialista”, frisou Augusto Santos Silva.

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