Desporto

“Geraldes não quis ficar porque ia ser posto de lado”, diz Bruno de Carvalho

Bruno de Carvalho voltou ao Facebook para “dar o corpo às balas” e atacar a gestão de Sousa Cintra. Como exemplo, defendeu Geraldes, que saiu para não ser preterido face às “contratações inúteis”.

Em mais um longo post, o presidente destituído apontou o dedo ao “discurso derrotista e sem glória” dos atuais responsáveis do Sporting.

Quando foi destituído, os leões estavam prontos para a nova época, apontou.

“Tínhamos treinador, equipa médica, plantel e alvos em fim de negociação. Tínhamos pré-temporada adequada fechada, jogos de treino definidos, jogo dos 5 Violinos e de apresentação fechados”.

Mesmo depois do ataque à Academia de Alcochete, que perturbou de forma inegável o fim da última época, o Sporting era, dos três grandes, “o que estava mais adiantado na organização”, garantiu.

“Temos que parar este discurso do ‘coitadinho’ e de apontar o dedo a atletas como Geraldes, por não quererem ficar por já terem percebido que vão ser postos, outra vez, de lado com contratações inúteis que só servem para manipular a opinião pública”, acusou Bruno de Carvalho.

O presidente destituído aproveitou para referir que viveu “essa estratégia” durante três anos… sem resultados.

“Este ano, o Sporting deverá voltar ao projecto inicial”, defendeu: “Uma equipa com talento, prata da casa, jogadores a contratar que sejam realmente necessários e úteis e, acima de tudo, um balneário com Atitude e Compromisso”.

O Sporting atual parece que voltou “a 2012”, insistiu.

“Não se podem andar a rescindir com pessoas só porque foi outro a contratar, ou a sair fora do plano já idealizado só para tentar influenciar eleições. O Sporting não merece aproveitamentos ou manipulações”.

Bruno de Carvalho repetiu que “nenhum jogador tem justa causa” para a rescisão (e foram nove a rescindir), “nem o problema era o presidente”.

“Está claro para os sportinguistas que muitos atletas queriam apenas sair e outros queriam melhorias salariais”, acusou.

Listando o plantel que teria o Sporting se ainda fosse presidente, o ex-dirigente apelou aos atuais responsáveis leoninos para deixarem “o próximo legitimado presidente tomar decisões diferentes se for caso disso, assumindo a respetiva responsabilidade”.

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