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George, o Solitário: Morreu a tartaruga gigante sem deixar descendência

É o adeus ao mítico Solitário George, tartaruga gigante cujas tentativas falhadas de criar descendentes e preservar a subespécie o transformaram num símbolo do desaparecimento animal. A notícia da morte do solitário foi dada pelos Parque Nacional de Galápagos, localizado no Equador. George deixou-nos solitários.

Era o último elemento vivo da sua subespécie (chelonoidis nigra abingdoni) e, por isso, ganhou a alcunha de “Solitário”, sempre associada ao seu nome: George. Era uma tartaruga macho, que vestia a carapaça de ícone da conservação ambiental. Morava no Equador, num Parque Nacional de Galápagos. Até domingo, data da sua morte.

O Solitário George tinha 100 anos (idade aproximada) e fora visto pela primeira vez na Ilha de Pinta, há precisamente 30 anos. Como último membro da sua subespécie, e na incapacidade de criar descendência, era um símbolo da luta pela preservação de animais em extinção.

George era uma tartaruga gigante dos Galápagos, último representante vivo de uma das diversas espécies que Charles Darwin observara, no século XIX. Foi encontrado morto ontem, pelos funcionários do Parque Nacional dos Galápagos.

Esta tartaruga era um embaixador das ilhas ao largo da costa do Equador, cuja flora e fauna únicas ajudaram a Charles Darwin na criação da sua teoria da evolução. Esta morte do Solitário George acaba por ser prematura, já que as tartarugas gigantes tinham uma esperança de vida muito superior a um século. George não era velho e os seus tratadores esperavam que vivesse mais umas décadas.

A história de proximidade de George com humanos conta-se desde 1972, quando foi encontrado por humanos, que tentaram, através de diversas formas, com outras tartarugas, preservar a subespécie. Nunca obtiveram sucesso, sendo que o Solitário assim se manteve durante anos, num centro de reprodução da ilha do arquipélago de Santa Cruz.

Duas tartarugas fêmeas tentaram acasalar com o George Solitário, mas todos os ovos que foram produzidos eram inférteis. No ano passado, novas tentativas de reprodução foram realizadas pelos tratadores, mas George quis permanecer solitário, até à sua morte.

Agora, vão decorrer investigações para perceber as causas da morte de George, sendo que o fim da subespécie começou desde a chegada dos seres humanos às Galápagos.

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