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Génova: Segunda noite de buscas para tentar encontrar sobreviventes

As equipas de socorro italianas continuaram hoje, pelo segundo dia, as buscas para tentar encontrar mais sobreviventes nos escombros do viaduto que desabou na terça-feira em Génova, no norte de Itália.

“Há obviamente esperança de que os socorristas encontrem sobreviventes, mas quanto mais o tempo passa, mais difícil é”, disse o comandante da polícia local, Riccardo Sciuto.

O balanço mais recente das autoridades italianas dá conta de 39 mortos e 16 feridos, nove dos quais em estado grave.

Na quarta-feira, o Governo italiano declarou o “estado de emergência” por 12 meses em Génova e anunciou que vai desbloquear uma verba de cinco milhões de euros do fundo de emergência nacional.

“Este é um primeiro passo do Governo perante esta tragédia”, declarou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.

O executivo vai também declarar um dia de luto nacional, mas o governante referiu que está ainda por determinar o dia, já que o objetivo é coincidir com os funerais das vítimas.

O acidente ocorreu na terça-feira, cerca das 12:00 (11:00 em Lisboa), quando um troço de cerca de 100 metros da ponte Morandi, com um quilómetro de comprimento e 90 metros de altura, caiu e soterrou vários veículos.

O ministro das Infraestruturas italiano, Danilo Toninelli, exigiu a demissão da direção da empresa Autostrade per l’Italia (autoestradas de Itália), filial da Atlantia e responsável pela gestão da ponte.

A concessionária assegurou que o viaduto estava sujeito a controlos periódicos, em conformidade com as normas do país.

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