Mundo

Gémea mostra sintomas antes da irmã ser diagnosticada com cancro

Megan Walker, de 11 anos, mostrou vários sintomas de um cancro que mais tarde foi diagnosticado à irmã gémea, Sophie.

O caso, que aconteceu na Escócia, já tem vários meses, mas só se tornou conhecido agora porque uma tia das crianças, que têm mais sete irmãos, abriu uma campanha de crowdfunding para ajudar a pagar os tratamentos.

Megan, uma menina alegre e cheia de vitalidade, começou subitamente a apresentar vários sintomas.

A criança perdeu bastante peso e queixava-se de náuseas a falta de energia. Foi sujeita a vários exames, mas os resultados nada mostravam, deixando os médicos intrigados.

E eis que, de repente, a irmã gémea ‘saudável’, Sophie, vomitou… uma pasta azul.

Levada de emergência para o hospital, os pais de Sophie ficaram a saber que Megan continua bem, mas Sophie tinha um tumor de Wilms no rim esquerdo.

O que os médicos não conseguiram explicar aos pais das gémeas é porque motivo quem manifestou os sintomas do cancro foi Megan e não Sophie.

“Nada fazia prever que a Sophie estava doente”, contou a mãe, Rebecca, à imprensa escocesa.

“Nós estávamos preocupados com a Megan, porque estava branca como um fantasma, nada habitual nela. Só que fez imensos exames e os médicos garantiam que não havia nada de errado com ela”, acrescentou.

A única ‘explicação’ clínica é serem… gémeas.

“Os médicos pensam que a Megan estava a apresentar os sintomas da Sophie antes sequer de sabermos que a Sophie estava doente”, continuou a mãe das meninas.

O cancro era tão grande que num exame ‘escondeu’ o rim.

Em dezembro, Sophie foi parar ao bloco operatório. Sete horas depois, o tumor tinha sido removido, assim como o rim esquerdo.

A menina, de 11 anos, encontra-se a fazer quimioterapia, com tratamentos agendados até junho.

As estimativas referem que o tratamento do tumor de Wilms em crianças tem uma taxa de sucesso a rondar os 85 por cento.

Em destaque

Subir