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Gaspar sob fogo cruzado na Comissão do Orçamento e Finanças

Vítor Gaspar, ministro das Finanças, foi o centro das críticas dos partidos da oposição, que não tolera que fossem omitidas previsões de agravamento do desemprego, até 2016. “O Parlamento foi enganado”, acusou o socialista Silva Pereira. “São mentiras e deliberadas”, acrescentou o comunista Honório Novo. “Não minto, não engano, nem ludibrio”, respondeu Gaspar.

A Comissão do Orçamento e Finanças, que decorreu hoje na Assembleia da República, ficou marcada pelo ausência de uma informação sobre as previsões do desemprego – o Anexo II do Documento de Estratégia Orçamento. Vítor Gaspar foi acusado pelo PS de ter mentido, por ter ocultado novas previsões de agravamento do desemprego, até 2016.

O ministro das Finanças desmentiu qualquer intenção de ocultar ou facultar dados falsos. “Eu não minto, eu não engano, eu não ludibrio”, reagiu Vítor Gaspar. No entanto, as críticas foram reiteradas. O socialista Silva Pereira reagiu: “O senhor ministro pode dizer não engana o Parlamento, mas o Parlamento foi enganado”.

O deputado do PS, João Galamba, solicitou uma suspensão dos trabalhos, ate que os deputados tivessem acesso àquela informação. “Trata-se de uma falha grave do Governo. É algo inaceitável”, disse Galamba.

Também o deputado comunista Honório Novo lamentou que Vítor Gaspar não tenha fornecido todos os dados. “Tenho muita dificuldade em considerar como lapso mentiras deliberadas. mentiras apresentadas ao povo português”, disse.

Em causa o facto de os deputados não terem a mesma informação detalhada que o Governo enviou para Bruxelas, relativamente ao desemprego. O titular das Finanças adianta que o Anexo II do Documento de Estratégia Orçamental (que contém essas previsões e foi enviado pelo Governo para Bruxelas) estava publicado no site da Comissão Europeia, ao dispor dos deputados.

Hoje, durante a Comissão do Orçamento e Finanças, que contou com a presença do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, os deputados teceram duras críticas ao executivo.

O desemprego em Portugal vai manter-se em rota de crescimento até ao início da próxima Legislatura, pelo menos, de acordo com o Anexo II do Documento de Estratégia Orçamental.

O ministro das Finanças mostrou-se preocupado com a evolução do desemprego, mas justifica esse crescimento com a situação da atividade económica portuguesa.

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