O gangue holandês No Surrender cansou-se da inacção das ‘autoridades oficiais’ e foi para a Síria combater o Estado Islâmico. O grupo, formado por motoqueiros com passado militar (e historial de violência), assume a responsabilidade que os grandes países recusam.
Os No Surrender estão a lutar contra o ISIS no terreno, enquanto as potências militares (EUA, França, Rússia e Reino Unido) se limitam aos ataques aéreos.
O gangue das motas, que não tem boa reputação junto das autoridades holandesas, já tinha avançado para ministrar formação de guerrilha à resistência curda na Síria.
A Holanda tem um curso uma operação contra o jihadismo, no âmbito da qual revogou o passaporte a 49 cidadãos. Porém, o procurador Bart Den Hartigh revelou que os No Surrrender não serão alvo da mesma medida.
“A grande diferença é que os jihadistas que iam para a Síria ou Iraque eram suspeitos de pertencerem a uma organização terrorista”, explicou.
Com a entrada do gangue na guerra, a Holanda está presente nas três forças em confronto: há holandeses no Estado Islâmico, os No Surrender na resistência curda e a Força Aérea juntou-se à coligação internacional nos bombardeamentos aéreos de posições do ISIS.
O avanço dos motoqueiros holandeses já foi notícia nos EUA, onde dois gangues rivais – os Crips e os Bloods – prometem esquecer a rivalidade e unirem-se no combate ao Estado Islâmico.
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