A Fundação Galp e o Fundo de Energia estatal moçambicano (Funae) inauguraram hoje o primeiro de quatro sistemas solares fotovoltaicos e rede elétrica em aldeias sem energia, anunciaram os promotores.
As ruas de Chissinguane, aldeia da província de Sofala, no centro do país, passam a ter iluminação pública e a eletricidade vai estar disponível em casas particulares, bancas de comércio, na secretaria administrativa e no hospital da aldeia.
No total, são mais de 1.400 habitantes beneficiados, destaca a Fundação Galp, que a designa como “primeira Aldeia Solar” do projeto Energiza, uma iniciativa de responsabilidade social que, numa primeira fase, abrange duas povoações em Sofala (incluindo a hoje visitada), uma em Cabo Delgado e outra em Manica.
A projeto prevê a instalação de sistemas solares fotovoltaicos e o acesso a eletricidade em comunidades sem energia, estimando-se que sejam beneficiados seis mil moçambicanos.
O investimento total ronda os 600 mil euros e vai gerar aproximadamente 50 KWh de energia elétrica de origem renovável.
“Tendo em conta que 64 por cento dos moçambicanos vive em zonas rurais e sem acesso a energia, projetos desta natureza têm um forte impacto na vida das comunidades”, justifica a Fundação Galp, em comunicado.
A fundação é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 2009 pelo grupo português do setor energético Galp, orientada para a prestação de serviços à comunidade e desenvolvimento sustentado.
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