A Galp emitiu um comunicado onde reage ao estudo feito pela Deco, onde esta associação denuncia o que considera ser um engano ao consumidor. De acordo com a Deco, o gasóleo low-cost e o Gforce da Galp (que é vendido com a promessa de menos emissões de gases, maior proteção dos motores e menor consumo) apenas diferem no preço.
Porém, a gasolineira alega que os combustíveis atravessam “circuitos e processos diferentes”, antes de chegarem ao cliente final. “É aqui que as principais petrolíferas fazem toda a diferença, uma vez que os combustíveis que comercializam passam por processos avançados de aditivação”, assegura a Galp, neste comunicado.
A Galp garante que os gasóleos da Galp Energia “permitem poupanças efetivas de combustível”. E alega que “os combustíveis não são todos iguais”. A gasolineira assegura ainda que estes resultados foram apurados graças a testes “exaustivos” e que os resultados desses testes, feitos em parceria com marcas automóveis, demonstram resultados “bastante mais favoráveis do que os que foram encontrados pela Deco”
Segundo a Galp, os seus combustíveis com aditivos conseguem melhores desempenhos em termos de “poupança de combustível, como de proteção e manutenção dos motores, de redução de emissões poluentes”.
Visão totalmente oposta apresenta a Deco, no seu estudo hoje divulgado, no qual aponta que não há qualquer benefício no gasóleo aditivado, sendo que o gasóleo de baixo custo apresenta resultados muito semelhantes aos que são vendidos nas gasolineiras da Galp.
A Deco exige ao Governo que tome medidas, no sentido de “criar entidades certificadas e isentas”, capazes de comprovar em testes laboratoriais todas as alegações técnicas” feitas sobre os potenciais benefícios do uso de gasóleo ou gasolina com aditivos.
O secretário-geral da Deco considera que este setor cobra aos consumidores “demais”, por um produto que não corresponde à realidade. “O escrutínio não tem sido suficiente. O que temos visto é a explicação de comportamentos e não a investigação de comportamentos”, salienta.
Assim, a Deco quer também alterações legislativas, que passem pela criação de uma nova autoridade, com o poder de punir e aplicar multas. Por razões económicas, a Deco apenas fez este estudo no gasóleo, mas escreveu à ASAE, pedindo que se faça o mesmo estudo em gasolinas e se tomem medidas em conformidade com as conclusões.
Amanhã, a Deco vai lançar um abaixo-assinado, no sentido de que todas as alegações sobre os combustíveis à venda em Portugal “passem a ser comprovadas”.
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