Tecnologia

Galaxy S7 com maior autonomia no Android Nougat foi pura ilusão

Tanto a Google como a Samsung anunciaram o Android Nougat como sendo mais eficiente, mais leve e com mais recursos, sendo que alguns deles permitiriam prolongar a autonomia das baterias.

Pois bem, parece que esse quesito falhou redondamente, pelo menos nos smartphones da Samsung. Já vários testes, entre eles, um do Phone Arena, indicavam perdas de autonomia na ordem dos 10 por cento com o Android Nougat no Galaxy S7 e S7 EDGE.

Num teste pessoal, com o Galaxy S7 EDGE, posso afirmar que as perdas são bem maiores, podendo chegar à casa dos 40 por cento de perda de autonomia, tendo por base a utilização normal diária.

A conta é relativamente fácil, e precisei apenas de 4 dias de uso com o Android Nougat para chegar à sua soma. Se com o Android Marshmallow tinha bateria para 19 a 22 horas, com o Nougat fica-se pelas 9 a 12 horas.

Pior de tudo isto, é que esta versão do Android permite reduzir a resolução do ecrã para HD ou FHD, baixando a fasquia standard do WQHD presente no Android Marshmaloow, que supostamente deveria consumia mais energia.

Posto isto, as melhorias de eficiência no Android Nougat são apenas teóricas, e a única grande mudança que notei nesta versão foi a redução de espaço ocupado pelo sistema operativo. Se antes do update tinha 12GB de espaço livre, com o Android 7.0 passei a ter 16GB.

Para além disso, é notório um maior consumo de RAM nesta versão do Android, chegando mesmo a ter menos de 1GB de RAM disponível.

Outro ponto curioso são os travamentos. Se até agora não tinha sentido engasgos no Android 6.0, o mesmo não posso afirmar do Android Nougat. E não é preciso muito: basta ir à Play Store numa altura de atualizações e voltar ao menu principal para sentir os engasgos.

Falta saber de quem é a culpa destas falsas promessas, se da Google – que desenvolve o sistema operativo, se da Samsung – que não o soube limar direito antes de o introduzir nos seus equipamentos.

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