Com perdas de 4800 milhões de euros, a Samsung deu início ao programa de recolha do Galaxy Note 7. Só 96 smartphones continuam o defeito que provoca explosões e incêndios, de acordo com a marca.
Para já, a recolha do equipamento está em curso apenas no mercado norte-americano, mas em breve deve estender-se ao resto dos países onde o Galaxy Note 7 esteve à venda.
Só nos dez principais mercados deverão ser recolhidos 2,5 milhões de aparelhos.
“Esteve” porque a Samsung retirou o smartphone do mercado, dado o crescendo de problemas com as baterias, que explodiam ou se incendiavam.
De entre os 1,9 milhões de aparelhos recolhidos até ao momento, apenas 96 apresentavam o defeito na bateria, segundo uma nota da Samsgung.
Por enquanto, o fabricante sul-coreano admite que as perdas com o Galaxy Note 7 rondam os 4800 milhões de euros. Porém, a fatura será bem mais pesada, de acordo com os analistas.
Como nos planos da empresa estava a venda de 19 milhões de unidades, a retirada do Galaxy Note 7 do mercado deverá provocar um prejuízo superior a 15.000 milhões de euros.
A estes valores há que acrescentar os danos na reputação da empresa, tanto mais que a linha Galaxy é a principal aposta da Samsung no mercado dos smartphones.
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