O vulcão Wolf, na maior das ilhas Galápagos, entrou ontem em erupção, de forma repentina. Foi só um susto porque, apesar da coluna jorrar até aos dez quilómetros de altura, não causou perigo para qualquer localidade, nem à fauna da região.

O vulcão Wolf, na ilha Isabela, a maior do arquipélago das Galápagos, surpreendeu ao entrar em erupção de forma repentina.

De um momento para o outro, uma enorme quantidade de lava, rocha e fumo foi expelida numa coluna que chegou a atingir os dez quilómetros de altura, nas contas do Instituto Geofísico do Equador.

Mas foi mais um susto do que um perigo real, avançou a mesma entidade.

A longa distância para a localidade mais próxima, que fica a 115 quilómetros de distância, fez com que a erupção não colocasse ninguém em risco.

Nem sequer a fauna, num arquipélago que abriga as únicas espécies de tartarugas gigantes e de iguanas rosas do mundo, esteve em perigo, segundo as autoridades equatorianas.

Resta, contudo, saber quais os efeitos do rio de lava no ecossistema da região.

“O sobrevoo confirma que não há um envolvimento direto das espécies da fauna endémica de #Galápagos com a erupção do #Wolf”, salientou o Parque Nacional Galápagos, através do Twitter.

A erupção ocorreu no lado sul do Wolf, um vulcão com 1700 metros de altura e que estava adormecido desde 1982.

“Os técnicos concluem que, ao não notar fluxos de lava ativos perto do mar, a atividade vulcânica diminuiu”, referiu, mais tarde, o tweet seguinte do parque.