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Gabriele Tarquini não se sente velho demais no WTCR

Aos 57 anos Gabriele Tarquini é veterano do pelotão da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), mas o italiano já provou várias vezes que ‘velhos são os trapos’, e que ainda está aí ‘para as curvas’.

Depois de vencer o título de 2018, conquistado pacientemente face a Yvan Muller, o piloto transalpino está pronto para novo desafio, num Hyundai i30 N que provou ser a força a bater por todo o pelotão da disciplina.

“No ano passado demonstrei que não estou demasiado velho. Garanti o título depois de uma super época, provavelmente uma das melhores. Este ano será uma nova batalha. Tenho confiança no trabalho que fizemos no ano passado. Não sei se o meu espírito evoluiu, mas ficaria radiante se repetisse a campanha de 2018, não em termos de resultados, pois será complicado fazer algo semelhante, mas espero manter a mesma concentração e andamento”, começa por dizer Tarquini.

Sobre Marrquexe, onde este fim de semana se inicia a temporada, o italiano refere que se trata de um circuito onde tem boas recordações: “Sempre me senti à vontade aqui, sobretudo depois da chegada da nova pista (o Circuito Moulay El Hassan, em 2016), que é mais segura do que a anterior. No ano passado esta prova foi a chave da minha época graças às duas vitórias que consegui. Comecei muito forte e isso ajudou-me no resto da campanha”.

O sistema de equilíbrio de performance (BoP) é algo com que Gabriele Tarquini vai ter de lidar: “Aumentaram grandemente as penalizações na segunda metade da época passada. No final do campeonato o carro não era competitivo. Pensei que iríamos começar 2019 sob uma nova base, mas ela não é boa”.

E de facto o Campeão em título terá de lidar com um Hyundai i30 N que é o único a evoluir em termos de altura, 90 milímetros, com 10 kg de lastro a serem adicionados, enquanto há carros que têm 30 kg. Em Marraquexe o carro coreano terá 1335 kg, contra 1295 do Cupra.

“A velocidade de ponta será o grande problema. Sabemos que o Hyundai é muito bom na fase de travagem e curva, mas se lutamos numa corrida contra alguém que é mais rápido à nossa frente é impossível ultrapassá-lo, pois nas retas vai ganhar 30 metros de avanço”, queixa-se Tarquini.

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