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G7 pede envolvimento dos países regionais nas crises de Líbia e Síria

Os países do G7 acordaram hoje pedir à ONU e aos países da região para participarem em reuniões internacionais que conduzam a solução para as crises na Líbia e na Síria, disse hoje o Presidente Emmanuel Macron.

O Presidente francês disse, em conferência de imprensa em Biarritz, que os líderes do G7 tinham acordado por unanimidade pedir o envolvimento da União Africana e de vários países africanos (África do Sul, Senegal, Burkina Faso e Egito), bem como do secretário-geral da ONU, António Guterres, para uma discussão sobre o futuro da Líbia.

Também para a crise na Síria, os países do G7 propõem uma reunião internacional, envolvendo os países vizinhos e as Nações Unidas para se encontrar um patamar de discussão de propostas de solução no combate aos rebeldes terroristas.

Para a Líbia, os sete países reunidos em cimeira em Biarritz, concordaram em que qualquer solução para a crise deve ser política, que é essencial um cessar-fogo imediato e que se torna necessária uma reunião internacional envolvendo vários países e com o comprometimento direto das Nações Unidas.

“Apenas assim será possível nos aproximarmos de um clima de estabilidade que leve a uma paz duradoura”, afirmou Emmanuel Macron, citando as conclusões da cimeira de Biarritz, para esta crise africana.

“Todos os envolvidos decidiram aceitar a proposta de uma conferência internacional, proposta pelo secretário-geral da ONU”, disse o Presidente francês, anunciando que a União Africana está apostada nesta solução.

Relativamente à Síria, Macron disse que o secretário-geral da ONU, que tinha estado presente na cimeira do G7, apresentou o ponto de situação da crise, alertando para o facto de a “situação humanitária se estar a agravar de forma preocupante”.

Macron disse que tem pessoalmente acompanhado a crise na Síria, nomeadamente em conversas com o Presidente russo, Vladimir Putin, e com dirigentes turcos, que têm um papel importante na região.

O Presidente francês anunciou que está prestes a ser criada uma comissão constitucional, envolvendo as Nações Unidas, elogiando o trabalho de António Guterres para esta solução, que “poderá levar a uma Síria pacificada e pluralista”.

“É fundamental a estabilidade política, para se atacar o problema dos refugiados da Síria”, concluiu Emmanuel Macron, depositando confiança na solução que está a ser desenhada pela ONU, para esta crise.

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