Os ministros da Energia e do Meio Ambiente do G20 acordaram hoje criar uma estrutura internacional que sensibilize os países membros para a necessidade de reduzir o plástico nos oceanos.
A contaminação marinha “é um assunto que requer uma ação urgente tendo em conta o seu impacto negativo nos ecossistemas marinhos […] e, potencialmente, na saúde humana”, notaram os ministros, numa declaração conjunta, no final da sua reunião de dois dias, que teve lugar em Karuizawa, no Japão.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), todos os anos, são produzidas cerca de 300 milhões de toneladas de resíduos plásticos, sendo que destas, oito milhões acabam nos oceanos.
No entanto, a adoção de medidas para combater este problema continua a ser de caráter voluntário.
Os ministros do G20 não estão de acordo em todas as questões relacionadas com a poluição, nomeadamente no que se refere ao combate às alterações climáticas.
Os EUA, que saíram do acordo de Paris, já se negaram a assumir o compromisso de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Por sua vez, através do documento hoje adotado pelo G20, os países, excluindo os EUA, comprometem-se ainda a implementar o acordo, tendo por objetivo garantir que o aumento global das temperaturas, até ao final do século, é inferior a dois graus centígrados.
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