Responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol aconselham os clubes a manterem uma comunicação estreita com as forças de segurança, de modo a que seja destacada polícia caso necessário.
A partir desta sexta-feira, 9 de novembro, já não vai ser obrigatória a presença de polícia nos jogos de futebol de camadas jovens, nos escalões até aos juvenis, inclusive. Assim, a regra passa a ser aplicada apenas nos jogos de juniores.
Esta mudança está prevista no decreto-lei 216/2012, que entra em vigor esta sexta-feira.
A contestação por parte das associações é grande. Contudo, a Federação Portuguesa de Futebol divulgou já esta quinta-feira um conjunto de instruções para os clubes e equipas de arbitragem.
Assim, o organismo aconselha o emblema da casa a fornecer informações prévias à polícia, nomeadamente em relação à hora de jogo. O objetivo, segundo a agência Lusa, é fazer com que as forças de segurança estejam alerta, fazendo patrulhas regulares pelos locais do encontro.
Aconselha ainda a FPF que a formação da casa nomeia uma equipa e um responsável de segurança, que terá de prestar todo o auxílio aos árbitros e relatar qualquer acontecimento às autoridades.
Nos próximos tempos, sobretudo a partir desta sexta-feira, prevê-se contestação um pouco por todo o país. Clubes e responsáveis temem pela falta de segurança, o que levou já a Associação de Futebol de Lisboa a suspender os campeonatos das camadas jovens durante um período de três semanas. Estão previstos ainda, por parte desta associação, a realização de protestos contra este decreto-lei.
