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Vacinas: Fundação Portuguesa do Pulmão apela a alargamento da comparticipação

Para assinalar o Dia Mundial da Pneumonia, a Fundação Portuguesa do Pulmão lembra que se trata de uma doença grave e reforça a urgência da equidade no acesso à prevenção. Apela à subida do escalão da comparticipação de todas as vacinas antipneumocócicas e à extensão da sua gratuitidade a todos os doentes com doenças respiratórias crónicas e a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.

Com 110 internamentos diários só no SNS, e uma média de 15 mortes por dia (1 óbito a cada 93 minutos), a Pneumonia perfila-se como uma das doenças mais letais para os portugueses.

Sendo esta uma doença tão prevalente, a Fundação Portuguesa do Pulmão defende que importa implementar e generalizar as medidas preventivas possíveis considerando que, entre essas medidas, a vacinação antipneumocócica é uma das principais ferramentas.

“Por uma questão de equidade – mesmo com a comparticipação, o acesso à vacinação é muitas vezes travado por constrangimentos económicos – defendemos a alteração de algumas medidas no que à prevenção da Pneumonia diz respeito”, começa por explicar José Alves, Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. “Apelamos à subida do escalão da comparticipação da vacina antipneumocócica, incluindo a vacina mais recente, e nos casos em que já há gratuitidade se incluam todas as pessoas com doenças respiratórias crónicas e com idade igual ou superior a 65 anos”, continua.

Assim, com objetivo de aumentar os níveis de vacinação, a Fundação Portuguesa do Pulmão advoga as seguintes medidas:

  1. Subida do escalão da comparticipação vacina, com exceção dos grupos para os quais a vacinação é gratuita (Portaria 11/2015 da DGS). A vacina antipneumocócica é dispendiosa, facto dissuasor à sua utilização por parte significativa dos candidatos à vacinação.
  2. Que se estenda a sua gratuitidade a todos os doentes com doenças respiratórias crónicas e a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos. Estes grupos de pessoas são particularmente suscetíveis às pneumonias e às suas complicações.

“Os custos inerentes a estas medidas deverão ser considerados como um investimento largamente compensador, em virtude dos casos de pneumonia que se evitarão e dos elevadíssimos custos diretos e indiretos associados a esta doença”, conclui o presidente da Fundação.

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