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Fundação Macau concedeu mais de 60 ME aos afetados pelo tufão Hato

O montante de subsídios atribuídos pela Fundação Macau (FM) aos afetados pela passagem do tufão Hato, em agosto do ano passado, atingiu cerca de 580 milhões de patacas (62,8 milhões de euros), foi hoje anunciado.

Em comunicado, a Fundação Macau afirma ter concluído as “tarefas de apreciação e autorização de subsídios”, cujo montante envolvido “foi cerca de 580 milhões de patacas” (62,8 milhões de euros).

Dos 6.388 pedidos de subsídios para restauração residencial, a Fundação aprovou perto de 90 por cento (5.665), no valor de 40 milhões de patacas (cerca de quatro milhões de euros), de acordo com a mesma nota.

Aos familiares das dez vítimas mortais foi diferido o montante de três milhões de patacas (324 mil euros), enquanto os subsídios por assistência médica atingiram as 680 mil patacas (73,6 mil euros).

A maior ‘fatia’ foi, no entanto, concedida através do pagamento das faturas da água e da eletricidade, da qual beneficiaram 426 mil famílias, no valor de 430 milhões de patacas (46,5 milhões de euros).

As restantes verbas foram atribuídas a favor de “instituições de educação cultural para renovarem ou repararem as suas instalações danificadas”, indicou a FM.

Em agosto do ano passado, a passagem do tufão Hato, que causou dez mortos, mais de 240 feridos e danos avultados, levou a Fundação Macau a responder com o “projeto de ajuda especial aos prejuízos”.

Os prejuízos económicos diretos e indiretos causados pelo tufão Hato, o pior a atingir Macau em mais de 50 anos, atingiram 12,55 mil milhões de patacas (1,3 mil milhões de euros), segundo dados oficiais.

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