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Funcionários da Transtejo ameaçam nova greve

transtejoOs funcionários da Transtejo ponderam nova greve se a anunciada supressão de carreiras for para a frente. Os trabalhadores da empresa realizaram esta quinta-feira um plenário, resultando daí uma eventual greve caso as suas reivindicações não sejam levadas em conta.

Os trabalhadores da Transtejo não desarmam e ponderam seriamente o recurso a mais uma greve. No final da reunião desta quinta-feira ficou decidido que os funcionários da Transtejo vão voltar a encontrar-se na próxima semana, dia 27, para decidir novas formas de luta, caso a empresa avance, em definitivo, com a redução nas carreiras.

Por enquanto, os trabalhadores da empresa, que faz as ligações de Cacilhas, Seixal, Trafaria e Montijo para Lisboa, decidiram avançar com um pré-aviso de greve às horas extraordinárias, às trocas de escala e às deslocações para entrarem ao serviço fora do seu local habitual.

“Este plenário foi marcado devido à anunciada redução da oferta nos transportes fluvial, a partir do dia 27 de fevereiro, que para nós é um caminho errado, e pelo aumento do horário de trabalho, que viola o acordo de empresa”, disse José Augusto da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).

O sindicalista referiu que os trabalhadores decidiram realizar um novo plenário, no dia 29 de fevereiro, em Cacilhas, para decidir novas formas de luta, caso a empresa avance com a anunciada redução nas carreiras.

“Vamos realizar um novo plenário com paralisação da atividade, entre as 14h50 e as 16h50, e caso a empresa avance com as medidas anunciadas, vamos decidir outros procedimentos, que podem passar por greves”, defendeu.
José Augusto acrescentou ainda que os trabalhadores vão fazer um “boicote à utilização dos telemóveis próprios”, que a empresa usa para entrar em contacto com os funcionários.

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