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Fuga de informação expõe Rainha de Inglaterra, políticos e celebridades

Já nomeada de Paradise Papers, esta nova investigação, levada a cabo pelo mesmo consórcio que revelou os Panama Papers, expõe o secretário do Comércio de Trump, vários políticos, celebridades e até a Rainha de Inglaterra. A fuga de informação envolve mais de 13 milhões de ficheiros.

Treze milhões. É a quantidade de ficheiros que esta nova investigação – Paradise Papers – expõe, revelando os paraísos fiscais de várias personalidades ricas e famosas. A figura de proa é a rainha Isabel II, mas são também reveladas ligações entre a Rússia e o secretário do Comércio dos Estados Unidos e até informações relativas a Madonna.

A fuga de informação abrange também os negócios de Stephen Bronfman, que desempenhou um papel de destaque na ascensão do primeiro-ministro canadiano. O The Guardian dá conta das movimentações de milhões de dólares para paraísos fiscais por parte de Bronfman, para evitar pagar impostos no Canadá, nos Estados Unidos e em Israel.

Além do responsável pela angariação de fundos de Justin Trudeau, o número interminável de ficheiros expostos envolvem mais de 120 políticos espalhados pelo mundo e chega também às grandes multinacionais, como a Nike, a Uber e a Apple. Entre as várias personalidades expostas, há nomes como Madonna ou Bono.

O jornal alemão “Suddeutsche Zeitung” obteve todas estas informações através de fugas em duas operadoras offshore – uma baseada em Bermudas e outra em Singapura – e partilhou-as com o Consórcio Internacional de Jornalistas, do qual fazem parte quase 400 jornalistas de 67 países.

 

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