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Freguesias no Porto devem ser sete e não 15, defende o CDS local após plenário

torre_clerigosAs freguesias no Porto devem ser apenas sete, em vez das 15 atuais. A proposta vai ser apresentada em Assembleia Municipal pelo CDS, após o plenário da concelhia de ontem à noite, e tem em vista os “ganhos de escala, de eficiência e massa crítica”.

O agrupamento das quatro freguesias do Centro Histórico com Bonfim e Santo Ildefonso vai permitir “a construção de uma freguesia com dimensão relevante”, nomeadamente com mais de 42.600 habitantes. Esta é a principal mudança da proposta do CDS/Porto para a reorganização autárquica na ‘invicta’, aprovada ontem à noite em plenário.

Caso se concretize, a nova freguesia ‘seis em um’ será apenas a segunda maior, pois Paranhos continuará a ser a mais populosa, com cerca de 44.240 residentes.

Uma segunda centralidade, de ordem “económica e social, ancorada na rotunda da Boavista”, está na premissa da união de Cedofeita e Massarelos.

O documento ontem aproveitado é o culminar dum “amplo debate referente à reorganização das freguesias do Porto”, sustentou a concelhia do CDS, em nota informativa: “quer o alargamento das atribuições e competências das freguesias e correspondentes recursos, quer a promoção de ganhos de escala, de eficiência e massa crítica nas autarquias são, para o CDS/Porto, excelentes premissas para iniciar um debate sério, transparente e realista”.

Os centristas vão solicitar a marcação duma sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto “com o propósito de aprovação da cidade para a reorganização das suas freguesias”, no âmbito da nova lei 22/2012. “Uma reforma desta dimensão deve obrigatoriamente envolver as pessoas, as instituições e todos os representantes políticos”, explicou Pedro Moutinho, presidente da concelhia.

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