Fórmula 1

Frank Williams um marco na história da Fórmula 1

A Williams pode ser atualmente a ‘lanterna vermelha’ da Fórmula 1, mas o seu fundador ficará para sempre na história da modalidade, pois cometeu feitos que dificilmente serão repetidos.

Para além de estar, em pleno Grande Prémio da Grã-Bretanha, a celebrar meio século de F1, Frank Williams distingue-se por vários feitos. Um homem que começou a conhecer o sucesso em categorias mais baixas.

Os êxitos de Frank surgiram antes da Fórmula 1, na Fórmula 2 e 3, antes de ascender à categoria de topo com o seu amigo Piers Courage, que viria mais tarde a falecer num acidente.

As cinco décadas que se seguiram proporcionaram momentos altos à Williams e ao seu criador, que perdeu a sua mulher devido a um cancro e sofreu um acidente de viação que o confinou a uma cadeira de rodas. Isto para além das perdas de Courage e Ayrton Senna, nu, acidente inesquecível em Imola.

Grandes vitórias, sete títulos de pilotos, nove de construtores fazem o currículo invejável da Williams, uma equipa que só surgiu em 1977 e foi fundada por Frank e Patrick Head, e que atualmente, no pior momento da sua história, é dirigida por Claire Williams, filha do criador da escuderia, então em Didcot e agora sediada em Grove.

Frank Williams continua a ser o inspirador desta histórica formação, e também presença nos Grandes Prémios, sempre que tal é possível, como é o caso, este fim de semana, do Grande Prémio da Grã-Bretanha.

“O meu pai tem a mais extraordinária tenacidade e resiliência, mas acho que tudo se resume à paixão dele”, diz Claire. “Ele simplesmente ama a Fórmula 1, é a vida dele. Quando ele saiu do hospital viveu um período bastante solitário, mas que o ajudou a crescer. A Fórmula 1 deu-lhe o sentimento de pertença”, afirma a filha de Frank Williams.

Claire admire que o seu pai ficou um homem ligeiramente diferente, mas não muito: “Certamente que após o acidente a F1 lhe deu algo pelo que viver, tanto quanto sua família. A Williams foi que o manteve em pé, e é por isso que ele se refere à Fórmula 1 como seu oxigênio. Ele vive e respira por isso e continua a fazê-lo hoje”.

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