Aquele que é um dos homens mais poderosos do mundo sente-se… “fraco”. Após a visita oficial aos EUA e a Cuba, o Papa Francisco confessou-se: “Tenho medo de mim próprio”. É verdade que “as estrelas são belas”, mas um Papa “deve ser o servo dos servos de Deus”.

O Papa Francisco, um dos homens mais poderosos do mundo por ser o líder de uma das maiores religiões, sente-se “fraco” por não ter “poder” e “com medo” de não saber usar o poder que tem.

A confissão do sumo pontífice foi feita, publicamente, após a visita oficial aos Estados Unidos e a Cuba, países onde foi recebido como sendo uma grandes estrelas da sociedade ocidental.

“Sim, nos media dizem isso… Mas há uma outra verdade: quantas estrelas vemos que se apagam? As estrelas são belas, gosto de as contemplar quando o céu está sereno, mas o Papa deve ser o servo dos servos de Deus, o que é um pouco diferente de uma estrela”, comentou Francisco, ao conversar com os jornalistas.

Foi nesse regresso a Roma que um dos homens mais poderosos do mundo revelou de quem tem medo: dele próprio. “Tenho um pouco de medo de mim mesmo. Sim, tenho medo de mim mesmo, sinto-me sempre, não sei, fraco. Fraco o sentido de não ter poder e também porque o poder é uma coisa passageira, hoje está aqui, amanhã desaparece”, explicou-se.

O conceito de “poder”, segundo o Papa, é que já foi definido por Jesus: “O verdadeiro poder é servir, realizar os serviços mais humildes, e eu ainda tenho que progredir neste caminho do serviço, porque sinto que não faço tudo o que devia fazer”.