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Francisco Abreu mais satisfeito apesar de ter falhado o pódio

Após o abandono no sábado, Francisco Abreu teve uma jornada mais positiva na segunda corrida do fim de semana do TCR em Hungaroring, falhado o pódio devido a problemas de travões no Peugeot 308 TCR da Sports & You.

O começo de prova do piloto madeirense não podia ter sido melhor, já que arrancando da terceira posição chegou à liderança após a partida, comandando a corrida até 10 minutos do final. E só o desgaste das travagens o acabaria por ‘atirar’ para a quinta posição final.

Francisco Abreu mostra-se ainda assim agradado com a evolução feita durante o fim de semana, sobretudo com o ‘set-up’ escolhido para este segundo confronto na pista magiar.

“Por comparação com a corrida de ontem, com muitos contactos entre os carros e o piso ainda molhado das chuva da manhã, a corrida de hoje foi muito mais interessante em termos desportivos e naquilo que é puro desempenho de condução em pista”, assinalou o piloto da Madeira.

“Arranquei do terceiro lugar e saí logo bem nos primeiros metros, tendo conseguido ultrapassar os dois pilotos da frente em relativamente pouco tempo. Andar em primeiro lugar foi excelente e senti mesmo que podia, no mínimo, chegar a um lugar no pódio. O carro estava ótimo e foi mesmo muito emocionante”, salienta Francisco Abreu.

O calor que se fez sentir no traçado húngaro terá tido impacto no rendimento dos travões do Peugeot 308 azul, o que faz com que o piloto insular se sinta menos insatisfeito com o resultado, preferindo elogiar a pista de Hungaroring, habitual ‘palco’ do Grande Prémio da Hungria de Fórmula 1.

“Não admira que este circuito tenha um estatuto tão especial entre os pilotos e as equipas, e mesmo junto do público. É um traçado realmente muito exigente, mas, ao mesmo tempo, extremamente divertido. Não é nada fácil ultrapassar aqui e isso talvez possa explicar – pelo menos em parte – o tom mais agressivo de ontem. Além disso hoje esteve calor e o equilíbrio dos carros altera-se de imediato. No meu caso tive de adotar alguma frieza e fazer uma condução mais segura e consistente, não só para gerir melhor as travagens como também para resistir o mais possível aos ataques dos rivais mais próximos”, acrescentou Francisco Abreu.

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