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França tem 130 mil cidadãos retidos no estrangeiro que querem regressar

França quer organizar o regresso ao país de 130 mil cidadãos nacionais retidos em países estrangeiros devido à pandemia do novo coronavírus, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian.

“A questão mais difícil são aqueles que estão de passagem no estrangeiro, em viagem, geralmente de férias, e que estão hoje contabilizados na ordem dos 130 mil no conjunto do planeta”, disse o ministro à rádio France Info.

“O princípio de base é que queremos trazer os 130 mil para território nacional. Eles querem e têm razão para querer”, acrescentou.

Muitos países suspenderam as ligações aéreas com França, o terceiro país da Europa mais afetado pela pandemia, depois de Itália e de Espanha, deixando os cidadãos franceses presentes nos seus territórios sem possibilidade de regressar.

Jean-Yves Le Drian disse querer fazer regressar esses cidadãos “o mais depressa possível”, “nos próximos dias”, em “voos comerciais especiais” que as companhias aéreas estão a organizar em concertação com os países envolvidos.

Até lá, reiterou o apelo para que tenham “sangue-frio” e “paciência”.

O Governo, disse, terá “uma vigilância particular para que os preços dos bilhetes sejam regulados, fixados, para que não haja especulação”.

As medidas evocadas pelo ministro dizem respeito aos franceses de férias ou em negócios no estrangeiro.

Aos três milhões de franceses que residem habitualmente no estrangeiro, as autoridades recomendam que se mantenham “em casa” a menos que estejam em situação de “emergência de saúde”.

O ministro apelou ainda a todos os franceses que estejam no estrangeiro e queiram regressar que, se ainda não o fizeram, se inscrevam no portal do Ministério dos Negócios Estrangeiros na Internet para que possam ser contactados.

Le Drian precisou que o Governo fez regressar a França na última semana 17.000 dos 20.000 franceses que estavam em Marrocos, um dos destinos preferidos pelos franceses, e que pediram para regressar.

O ministro evocou “casos particulares, mais difíceis”, citando a Madeira, as Filipinas, as Canárias e a República Dominicana, mas assegurou que vão ser tomadas “decisões específicas” em relação a esses locais.

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