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França: Governo quer taxar altos rendimentos no futebol; Clubes avançam com greve

franca cavani ibra 1franca cavani ibra 600Emblemas das duas principais ligas francesas confirmaram já que vão fazer uma greve de quatro dias, contra a medida de taxar os rendimentos mais altos dos jogadores. Clubes franceses ficaram no topo dos mais gastadores do último defeso.

O campeonato francês tem por esta altura vários ‘novos ricos’ do futebol europeu.

Para perceber este facto basta ver os gastos de clubes como Mónaco ou PSG no último verão.

Comprar grandes craques obriga a grandes salários, e parece ser aqui que o governo francês quer atuar.

A decisão partiu de uma decisão votada na assembleia francesa, que visa taxar em 75 por cento os rendimentos superiores a um milhão de euros por ano. No total da Ligue 1 e Ligue 2, as duas primeiras divisões francesas, 13 clubes têm no plantel jogadores com estas condições.

Há casos, como PSG, Mónaco, Marselha ou Lyon, em que vários jogadores do plantel ganham mais de um milhão de euros por ano.

Os emblemas franceses decidem agora protestar da forma que podem e conseguem, com greve.

A mesma está já agendada de 29 de novembro a 2 de dezembro, ou seja, sexta, sábado, domingo e segunda, quatro dias onde se jogariam todos os jogos da Ligue 1 e 2.

A decisão de avançar com greve partiu da União dos Clubes Profissionais Franceses (UCPF) e foi votada por unanimidade pelos clubes.

Na próxima semana, Jean-Pierre Louvel, responsável da UCPF, vai reunir-se com o Presidente da República François Hollande.

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