Cultura

Fotos: A recusa do conformismo no XXI Festival de Teatro Cómico da Maia

Terminou esta noite a 21.ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, um “Maiaexit(o)” com o lema “Não ao conformismo!”.

Entre 30 de setembro e 9 de outubro, o Fórum da Maia recebeu 34 espetáculos, da autoria de 21 companhias, oito nacionais e as restantes 13 provenientes do estrangeiro.

Este XXI FITCM manteve a aposta nas duas vertentes que têm justificado a longevidade do festival: a apresentação de novas linguagens teatrais (como o surrealismo de ‘Pozzo’, de D’Orfey AC / Cão à chuva, ou o sarau de ginástica do ‘Oopart’, do Tresperté Circo), e a formação de novos públicos.

Este segundo ponto motivou a dose dupla de Yllana (que além dos ‘Chefs’ trouxeram a peça comemorativa dos 25 anos de carreira) e pelo menos duas estreias que terão assegurado uma nova vinda em edições futuras: o neozelandês Tygue Wakenshaw (com ‘Kraken’) e o multinacional (tem ligações a Alemanha, Brasil e Cabo Verde) Mantega (com ‘Mantega voadora’).

A diversidade da oferta atraiu, ao longo dos dez dias do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, cerca de 10 mil espectadores, sendo de realçar a grande afluência de crianças em alguns dos espectáculos no ‘horário nobre’, com destaque para o mundo de fantasia da ‘Casa de Tábua’, dos italianos Teatro Cart.

“Esta 21.ª edição confirma a grande afluência de espectadores a este festival, único do género em Portugal e um dos mais importantes do país tanto a nível de públicos como em presença de espectáculos e companhias internacionais”, salientou o diretor artístico do FITCM, José Leitão.

Fotos: Marcos Araújo / Teatro Art’Imagem

 

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