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Fortuna escondida de Sócrates terá servido para comprar cocaína, escreve Sábado

A revista Sábado avança, esta semana, para as bancas com uma investigação polémica que já está a agitar a opinião pública portuguesa e envolve José Sócrates. Escreve a revista do grupo Cofina (dono do Correio da Manhã e CMTV, entre outros) que os investigadores do caso Operação Marquês “ficaram com a suspeita de que o antigo primeiro-ministro usava o dinheiro na posse do seu amigo, Carlos Santos Silva, para comprar ou mandar comprar cocaína e/ou outros estupefacientes”.

De acordo com a Sábado, “o Ministério Público tentou deslindar essa suspeita durante as audições de duas mulheres próximas de José Sócrates: Célia Tavares, que se assumiu como namorada de Sócrates, Lígia Correia, uma amiga de longa data”.

“Foram duas audições complexas, na fronteira entre o que era relevante para o processo e questões da vida íntima. Numa das inquirições, a certa altura o procurador Rosário Teixeira lançou a bomba: ‘Estou a falar de consumo de cocaína'”, escreve a revista do grupo Cofina.

No editorial da revista, o diretor Eduardo Dâmaso fala neste tema.

“Os investigadores da Operação Marquês suspeitam que a fortuna escondida de Sócrates e titulada nos bancos pelo seu amigo Santos Silva serviu para comprar tudo, inclusive para alimentar vícios como o consumo de drogas”, escreve Eduardo Dâmaso.

José Sócrates foi detido a 21 de novembro de 2014 por suspeitas de envolvimento em crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

O caso tem sido conduzido pelo procurador Rosário Teixeira, o inspetor tributário Paulo Silva e o juiz de instrução Carlos Alexandre.

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