Fórmula E estreia-se em África
O campeonato FIA de Fórmula E visita pela primeira vez na sua história o continente africano em Marraquexe, num fim-de-semana que por essa razão se apresenta como um desafio para a esmagadora maioria dos pilotos da disciplina.
A única exceção no pelotão será sem dúvida o argentino José Maria Lopez, que conhece o circuito de Moulay dos seus tempos de WTCC, ainda que existam diferenças entre os monolugares e os carros de turismo.
“Corri e venci aqui por três vezes no WTCC.É um traçado um pouco estreito, mas um monolugar de Fórmula E é menos volumoso que um carro do WTCC. Deverá ser uma bela batalha”, sublinha o piloto da DS Virgin.
E de facto a pista marroquina tem características muito específicas, com diferenças evidentes para os da pista que recebeu a prova anterior em Hong Kong.
Para começar é a mais extensa, medindo mais 500 metros que o traçado asiático, tem 12 curvas contra apenas nove de Hong Kong, sendo necessário uma boa estratégia para a preservação das baterias.
Em termos de velocidade de ponta os monolugares de Fórmula E atingem em Marraquexe uma velocidade máxima de 210 km/h, apenas mais 5 km/h do que os carros do WTCC.