Fórmula 1 quer ‘safety car’ aleatório a cada Grande Prémio

À boa maneira da NASCAR, a Fórmula 1 também quer situações de bandeiras amarelas com ‘safety car’ técnicas, no intuito de ‘apimentar’ o espetáculo durante os Grandes Prémios.

Esta ideia, à qual não é o estranho o facto dos novos proprietários da F1 serem norte-americanos, irá fazer com que o carro de segurança – o Mercedes AMG GT que é habitualmente guiado por Bernd Maylander – possa entrar em pista durante uma corrida de forma aleatória.

O argumento dos responsáveis pela disciplina máxima do automobilismo é fazer com que repetia uma situação como a da primeira prova deste ano na Austrália, em que uma súbita situação de ‘safety car’ acabou por proporcionar a Sebastian Vettel a oportunidade que precisava para ganhar a liderança e garantir a vitória.

A FIA e a Liberty Media terão analisado o que se passou em Melbourne e chegaram à conclusão que esta nova medida irá baralhar as táticas das equipas a acrescentar mais um fator de imprevisibilidade aos Grandes Prémios.

Mas, como é óbvio, é uma ideia que também vem trazer mais polémica à Fórmula 1, pois nem toda a gente concorda com ela, como é o caso de Lewis Hamilton. “O que é que querem inventar a seguir? É ridículo. Os outros devem mas trabalhar na sua performance”, afirma o Campeão do Mundo.

Já Fernando Alonso comenta: “Se querem americanizar a F1 então podiam fazer melhor. No meu tempo as pessoas não tinham tempo para se queixar da falta de espetáculo. Os monolugares faziam barulho e fazíamos ultrapassagens a pulso”.

Outros, como Kimi Raikkonen, aplaude a medida: “Será uma boa coisa para atrair os jovens à Fórmula 1. A nossa audiência envelheceu demasiado. Mesmo o meu filho aborrece-se à frente da televisão”.