Segundo Toto Wolff, a polémica em redor das ordens de equipa no seio da Mercedes F1 ‘mascaram’ problemas snificativos de fiabilidade no Grande Prémio da Hungria.
Após a corrida de domigo, foi tema de muita controvérsia no ‘paddock’ de Hungaroring a recusa de Lewis Hamilton em deixar passar Nico Rosberg quando este era mais rápido e parecia capaz de discutir a liderança da prova com Daniel Ricciardo.
Em vez disso o inglês manteve-se firme e cortou a meta à frente do seu companheiro de equipa para terminar no último lugar do pódio. Mas Wolff não parece ter ficado muito preocupado com a quarta posição de Rosberg mas com alguma falta de fiabilidade evidenciada pelos Mercedes.
“No começo da época eu e o Paddy (Lowe, diretor técnico) acordamos numa clara política de pilotos em que eles são livres de correr para ganhar, desde que estejam em posição de o fazer”, refere o responsável máximo da equipa Mercedes.
“Da mesma forma tornamos claro que a nossa prioridade como equipa é conseguirmos as melhores oportunidades de ganharmos corridas, independentemente do piloto que estiver em posição de o fazer”, prossegue Toto Wolff.
“As ordens de Paddy e a equipa no muro das boxes estiveram em completo acordo com a nossa política. E por isso os nossos pilotos vão continuar a poder correr livremente para ganhar no resto da temporada 2014. Sou no entanto claro relativamente à situação das ordens de equipa, ela mascara o nosso real problema, a fiabilidade”, enfantiza o diretor da Mercedes F1.
“Se pudermos dar aos pilotos a possibilidade de utilizar todo o potencial do carro a cada volta, então temos que correr andando na frente do pelotão, e eles estão livres de lutar pela vitória sem fatores externos a serem determinantes”, refere ainda Toto Wolff.