Fórmula 1

Fórmula 1: Luca di Montezemolo deixa a Ferrari no próximo mês

MontezemoloDeixa114MarchionneMontezemolo114 600Confirmando aquilo que o PT Jornal já tinha avançado há dois dias, Luca Cordero di Montezemolo irá deixar a presidência da Ferrari no próximo dia 13 de Outubrio. Uma saída oficializada esta quarta-feira com uma conferência de imprensa em que esteve presente o sucessor, Sergio Marchionne, o atual adminstrador-delegado da Fiat Chrysler Auto (FCA).

Tal como o próprio Di Montezemolo assumiu, trata-se do “fim de uma era”, iniciada em 1991, quando este advogado de 67 anos assumiu a liderança da marca de Maranello.

Na conferência de imprensa Marchionne elogiou Di Motenzemolo por levar a Ferrari a uma bem sucedida posição comercial mas criticou o falhanço da equipa de Fórmula 1, que já não ganha um título de pilotos ou construtores desde 2008.

“O importante na Ferrari não são apenas os resultados financeiros mas também as vitórias – temo-nos debatido durante seis anos”, lembrou o dirigente máximo da FCA, ao mesmo tempo que garantia que consigo à frente da Ferrari a marca de Maranello nunca se vai confundir com “a massificação do produto Fiat Chrysler”.

“São duas coisas distintas, o valor da marca Ferrari justifica que se mantenha à parte, com produtos distintos. Nunca haverá mecânica Fiat num Ferrari”, garantiu Sergio Marchionne, procurando serenar os ânimos junto dos ‘tifosi’ e indefetíveis do ‘Cavallino Rampante’.

MarchionneMontezemolo214 600“A Ferrari tem um importante papel a desempenhar no grupo Fiat Chrysler com a flutuação das ações em Wall Street. Isto significa uma nova fase que vai ser dirigida pela presidência do grupo”, sublinhou Luca di Montezemolo.

“Este é o fim de uma era, por isso decidi deixar a minha posição de presidente após 25 anos maravilhosos e inesquecíveis, a juntar aos que passei ao lado de Enzo Ferrari nos anos de 1970”, acrescentou o carismático advogado italiano”.

Montezemolo fez ainda questão de agradecer aos “execionais homens e mulheres da fábrica, dos escritórios, das pistas e dos mercados em todo o mundo”, acrescentando: “Eles foram os verdadeiros arquitetos de um espetacular crescimento da empresa e vitórias inesquecíveis, transformando-a numa das mais fortes marcas mundiais”.

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