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Fórmula 1: Índia deixa o calendário mas regressa em 2015

O Grande Prémio da Índia não integrará o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 no próximo mas irá regressar em 2015. A prova, que foi incluída no calendário há dois anos, está a ser afetada por problemas com o seu promotor indiano (Jaypree), embora Bernie Ecclestone aponte outra razão.

Segundo o promotor da F1 a decisão de retirar o evento em 2014 para o incluir no ano seguinte tem a ver com a proximidade entre as datas agendadas para a prova do próximo ano e a do ano seguinte.

“Quando assinámos o contrato de cinco anos com a Jaypree defendemos que o GP se deveria realizar na primeira metado do ano mas eles queriam-no em Outubro. Na altura cedemos, mas agora disseram-nos que a prova de 2015 seria no início do ano para coincidir com outros eventos na Índia”.

“As datas eram demasiado próximas, por isso, e após falarmos com os promotores, achamos melhor não haver grande prémio em 2014 e sim em 2015”, acrescentou o ‘patrão’ da Fórmula 1.

Ecclestone veio a público falar do assunto porque surgiram rumores de problemas fiscais com os organizadores indianos que implementaram a prova no Circuito de Buddh em 2011, com a saída da Índia a abrir caminho para a entrada do GP da Rússia (Sochi) em Outubro do próximo ano.

Os responsáveis da Jaypree, por intermédio do seu presidente, Sameer Gaur, mostraram-se satisfeitos com a solução, mas Vijay Mallya, dono da equipa Force India, e também indiano, afirmou que os promotores têm que resolver as suas dificuldades.

“Há um problema com as autoridades fiscais da Índia, que tendem a ser complicadas. Lançaram um crédito fiscal monstruoso na Vodafone e Nokia e outras multinacionais. Este tipo de impasse não é nada comum”, referiu Mallya.

“A lógica é que há 19 corridas e uma corrida é na Índia, por isso todas as receitas geradas na Fórmula 1 estão sujeitas a impostos indianos. O fisco indiano acha isso justificável, mas precisamos sentar todos os envolvidos e dizer; este não é o único país que recebe a F1. Há outros que as recebem e não fazem as mesmas exigências. Então querem ou não a F1 no vosso país?”, defende ainda o patrão da Force India.

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