No entanto, e mesmo com uma grelha reduzida a 18 carros em Austin, as equipas de topo estão pouco ou nada dispostas a redistribuir lucros ou a baixar os custos da F1, dizendo que não vão sacrificar a sua parte dos direitos comerciais para ajudar as formações mais pequenas.
Bernie Ecclestone, o ‘patrão’ da F1, sugeriu que uma forma de resolver a crise atual seria redistribuir os lucros, mas as grandes equipas mostram desde logo o seu desacordo, argumentando que não devem ser elas a fazer a mudança só porque conseguiram melhores acordos com os detendores da Fórmula 1.
O diretor da Red Bull considera que a única forma de solucionar a crise atual é a CVC (detentora dos direitos) redistribuir os seus lucros para permitir a sobrevivência das equipas pequenas.
“Temos incríveis pressões orçamentais, e devemos operar dentro dos nossos orçamentos. Se os detentores dos direitos comerciais querem que as equipas pequenas tenham mais dinheiro isso deve ser da sua responsabilidade. As equipas existem para competir, não para se patrocinarem umas às outras”, acrescenta Horner.
“Precisamos primeiro de olhar para o aumento da receita. Essa é a prioridade número 1. A segunda é assegurar-nos de que quem vem para a F1 está bem ciente do desafio que isso significa. A modalidade é inovação e a inovação custa dinheiro, muito investimento. Um investimento a longo prazo. Por isso investir na F1 é a nossa prioridade”, refere ainda o diretor da Ferrari.
“Hoje encontramo-nos numa situação que não é boa para duas das equipas mais pequenas, e que deixa outras em dificuldades. É uma questão para as equipas discutirem com Bernie. As chamadas grandes equipas podem sentar-se à mesa e depois discutir o problema. Como responsável da Mercedes não acho que sejamos um alvo principal por estarmos longe de outras equipas, por isso vamos ver o que Bernie quer fazer”, acrescenta Wolff.
“Acho que uma forma de resolver esta crise, é provavelmente fazendo uma proposta antes do GP do Brasil, que se for o caso não tem de ser nada de drástico. Sei que a CVC e Bernie estão a tratar disto. Vai ter de haver um pagamento base às pequenas equipas. Isso vai tornar possível que um orçamento normal funcione”, considera Lopez.
“Nós (Lotus) estamos em difículdades em termos de performance, mas terminamos à frente da McLaren e da Ferrari nos Estados Unidos. Isso prova como uma equipa de F1 não tem de gastar 200 ou 300 milhões de euros. Não é algo complicado de se fazer, requere apenas um pouco de boa vontade”, conclui.
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