Fórmula 1

Fórmula 1: Decisão sobre as qualificações pode enfrentar um veto?

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Muitas questões se levantam relativamente ao novo formato da qualificação. Isto apesar do sistema de eliminação a cada 90 segundos ter sido aprovado por unanimidade.

Mas na Fórmula 1 nunca nada é assim tão simples quanto parece e o clima tortuoso que se tem vivido nos últimos tempos poderá significar que as alterações ao formato de como se chega à grelha de partida seja revertido.

De momento o Conselho Mundial da FIA aprovou a mudança, mas um pequeno detalhe que tem a ver com o anúncio dos novos regulamentos deverá ser submetido às equipas e ter finalmente qualquer significado prático. Não é impossível que haja uma alteração aos planos previstos para Melbourne.

Dois acontecimentos de precederam a retificação pelo Conselho Mundial, e é difícil de saber se são apenas coincidências ou têm alguma ligação.

As discussões sobre o tema qualificações começaram em Janeiro, e Bernie Ecclestone fez questão que os media soubessem que ele é abertamente contra. Depois indicou que seria impossível adotar o formato em Melbourne, por questões de tecnologia disponível, sendo adiada a sua estreia para o GP de Espanha.

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Uma situação como esta parece inacreditável e fazia muita gente pensar que não se está atuar como se de um desporto altamente profissional se tratasse.

Poucos dias mais tarde o presidente da FIAT, Sergio Marchionne, deu conta do seu ceticismo em relação ao novo sistema de qualificação, e que a Ferrari não era obrigada a aceitar as ideias de Ecclestone.

A estrutura das regras da F1 é semelhante à de umas eleições, no sentido em que os votos são vinculativos. Será que Marchionne poderia agora vetar a decisão tomada pelo Conselho Mundial? Isto apesar de inicialmente o direto da Ferrari, Maurizio Arrivabene, ter dado a sua aprovação às alterações.

Aquando de uma reunião em Barcelona com Charlie Whiting, diretor de corrida da F1, os responsáveis das equipas colocaram-se de acordo para ajustar o novo formação com um sistema de eliminação nas duas primeiras sessões de qualificação e uma Q3 inalterada.

Um conceito que é diferente do projeto inicial, que deverá ser de novo submetido a aprovação através do Grupo Estratégico e depois à Comissão de F1 da FIA. E nesse caso um veto da Ferrari seria suficiente para colocar um ponto final na proposta, mantendo-se o antigo formato de qualificação.

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