Fórmula 1

Fórmula 1 adota novo acordo para ‘sobreviver’

A Fórmula 1 vai adotar uma série de medidas que visam a sua sustentabilidade económica no futuro.

Para além de uma diminuição do orçamento, a disciplina máxima do automobilismo vai adicionar um sistema de handicap relativo ao desenvolvimento aerodinâmico, com as evoluções de motor a serem também limitadas.

O teto orçamental é apenas parte de outras medidas mais vastas para baixar os custos

São os sinais dos novos tempos, ditados pelas consequências económicas ditadas pela pandemia de Covid-19 a chegarem à Fórmula 1, respondendo também ao repto lançado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA).

Este Novo Acordo é um vasto plano, que resulta de várias semanas de negociações intensas entre os detentores dos direitos comerciais da F1, a Liberty Media, e as 10 equipas do pelotão da disciplina.

Segundo a BBC o ‘pacote’ legislativo recebeu ‘luz verde’ das equipas através de um voto eletrónico no fim de semana, sendo que a medida ‘farol’ será a redução do teto orçamental para 134 milhões de euros já em 2021, e a aparição do sistema de handicap ao nível do desenvolvimento aerodinâmico, baseado na ordem inversa do campeonato do mundo de construtores.

Especificamente a equipa que terminar em último na classificação do campeonato anterior beneficiará de mais tempo de trabalho no túnel de vento e poderá utilizar a mecânica de fluídos numéricos mais frequentemente que as suas adversárias. Estes valores serão reduzidos à medida que essa equipa suba na classificação.

Vai existir também um enquadramento mais restrito do número de evoluções de motores e também ao nível do uso do banco de ensaio.

Este Novo Acordo deverá ser retificado no começo da próxima semana, na sequência de uma nova reunião à distância do Conselho Mundial do Desporto Automóvel da FIA.

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