Force India pode estar a enfrentar graves problemas financeiros

Depois da Caterham e da Marússia – que vendeu a sua fábrica ao milionário Gene Haas – enfrentarem a extinção, eis que outra equipa de Fórmula 1 tem dificuldades financeiras que podem afetar o seu futuro.

Vijay Mallya negou que a sua equipa possa não iniciar o próximo campeonato do mundo de F1, mas a verdade é que já confirmou a sua ausência dos primeiros testes de pré-temporada, que se iniciam a 1 de Fevereiro em Jerez de La Frontera.

Por outro lado, o dono da Force India tem sido pressionado por 17 bancos credores na Índia, que perderam a paciência ao anunciar que querem receber os empréstimos que fizeram à Kingfisher, a companhia aéra de Mallya. Uma dívida que ronda um bilião de euros.

Desde Outubro do ano passado que a Kingfisher não voa, com as dívidas a acumularem-se, e de acordo com o jornal Finantial Times (FT) algumas das posses de Vijay Mallya já estão na mira dos bancos.

O dono da Force India tem uma notável coleção de automóveis, vários iates, para além de um clube de criquete e a equipa de Fórmula 1 sedeada em Silverstone, Reino Unido. O FT diz que os bancos credores já só esoeram recuperar 30% das dívidas.

Mallya vendeu o seu negócio de bebidas alcóolicas no final do ano passado, por um bilião de euros, mas o dinheiro não foi usado para liquidar as dívidas da companhia aérea. E a sua pouca vontade em o fazer é que levou os vancos a exercerem pressão para recuperarem os créditos.

Bob Fernley, diretor da Force India, garante que os problemas financeiros de Vijay Mallya não terão impacto na equipa, que é a única equipa a não ter anunciado qual será o seu segundo piloto, falando-se que Adrian Sutil – dispensado pela Sauber – terá estado na fábrica em Silverstone a modelar o seu banco para um possível teste na próxima semana.

Convém lembrar que a Force India não é apenas detida por Mallya, pois tem um sócio, Subrata Roy, dono da Sahara – um conglumerado financeiro – e que também está envolvido numa disputa com investidores devido a participações ilegais em negócio. Que Vijay garante também não terem qualquer impacto na equipa de Fórmula 1.