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Força Aérea vai gerir meios “com melhores práticas internacionais”

O presidente da estrutura de missão para a instalação do Sistema de Gestão Integrado de Fogos Rurais disse hoje que a Força Aérea vai comandar e gerir os meios aéreos “com as melhores práticas internacionais”.

“Todo o modelo da Força Aérea, nomeadamente com o apoio de outras circunstâncias que eles vão observar e já estiveram a observar em Espanha, vai estar feito com as melhores práticas internacionais”, disse à agência Lusa Tiago Oliveira.

O especialista adiantou que a Força Aérea está a olhar para o que os outros fazem para “melhorar o patamar”.

A Força Aérea vai passar a comandar a gestão dos meios aéreos no âmbito de todas missões de proteção civil, nomeadamente os integrados no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), a partir do próximo ano.

O presidente da estrutura de missão para a instalação do Sistema de Gestão Integrado de Fogos Rurais referiu que “o grupo de trabalho constituído por várias pessoas da Proteção Civil e da Força Aérea tem vindo a trabalhar quer na questão do dispositivo, quer na passagem deste processo”.

“É um ponto crítico de sucesso que nós já identificámos e tem de ser bastante apoiado, porque é uma transição de competências em que não pode ficar nada para trás”, sustentou.

O presidente desta estrutura, cuja missão termina no final do ano, sublinhou que este processo “vai demorar tempo”, não estando concluído em 2019.

“É um processo de transição gradual. Estas transformações fazem-se com o tempo e isto implica que as pessoas estejam envolvidas e motivadas para a mudança. Do lado da Proteção Civil sim e, do lado da Força Aérea também. Agora é uma questão de trabalharmos em operação, detetar o que não estão a correr bem e melhorar”, disse.

Tiago Oliveira frisou que existe ainda uma questão de “linguagens”, uma vez que “a Proteção Civil fala uma linguagem e a Força Aérea outra”.

“Essencialmente os meios são ministrados e geridos, em termos contratuais e de manutenção, pela Força Aérea. Mas depois a operação tem um despacho da Proteção Civil”, explicou.

Questionado sobre os seis Kamov do Estado que estão inoperacionais e que devem passar para a Força Aérea, Tiago Oliveira referiu: “Se todos os problemas fossem esses, as coisas estavam facilitadas, porque esse é um problema de engenharia, administrativa com contratos e da forma como podem operar em Portugal “.

“É uma questão de mais tempo ou menos tempo e a coisa fica resolvida, mais peça menos peça, há aí uma série de detalhes a resolver”, disse ainda.

A Força Aérea vai assumir, a partir de 01 de janeiro de 2019, os contratos feitos este ano pela ANPC de aluguer de meios aéreos de combate a incêndios e que se prolongam em 2019, designadamente oito aviões médios anfíbios, dois aviões pesados anfíbios, dois aviões de coordenação e 10 helicópteros ligeiros.

Os procedimentos pré-contratuais necessários ao aluguer de meios aéreos para o dispositivo de combate a incêndios de 2019 já está a ser feito pela Força Aérea em coordenação com a ANPC.

Tiago Oliveira tem estado nos últimos 14 meses a preparar a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), na dependência do primeiro-ministro, e que vai entrar em funcionamento em janeiro de 2019.

Lusa

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Etiquetas: Força Aéreahome

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