Mundo

Foram mortos 116 ecologistas em 2014 e ONG aponta o dedo aos governos

Natureza_Passaro_900x450

No ano de 2014, foram assassinados 116 ecologistas, em 17 países do mundo. O Brasil foi o mais perigoso para quem o ambiente é uma causa: 29 ambientalistas foram mortos no país da Amazónia. Números foram divulgados pela Global Witness.

Uma organização não-governamental divulgou dados sobre as ‘sentenças de morte’ dadas aos ecologistas, que colocam a sua vida em perigo na defesa do ambiente – numa luta contra interesses económicos.

De acordo com a Global Witness, em 2014, foram mortos 116 ecologistas ou pessoas que se dedicam à defesa do ambiente.

O Brasil, a terra da Amazónia, é o mais perigoso dos países para os ambientalistas. Dos 116 mortos, 29 foram-no na terra de Vera Cruz.

Nesta lista, seguem-se a Colômbia, com 25 vítimas mortais, e as Honduras, onde morreram 12 ecologistas em 2014.

Este país bate o Brasil e a Colômbia no que diz respeito ao número de mortos per capita. E desde 2002 morreram nas Honduras 111 pessoas que lutam pela preservação da natureza.

As mortes resultam de casos de “disputas de terras, de extração mineira, de projetos hidroelétricos e indústria agrária”, adianta a agência Lusa, que cita aquele relatório.

O Brasil, a terra da Amazónia, é o mais perigoso dos países para os ambientalistas. Dos 116 mortos, 29 foram-no na terra de Vera Cruz.

Em declarações à agência noticiosa Efe, reproduzidas pela Lusa, Billy Kyte culpa os governos de uma resposta “quase inexistente”, na proteção da vida dos ambientalistas, bem como uma “quase total impunidade”, nos crimes contra estes ativistas.

O Brasil e as Honduras são os principais visados nestas críticas da Global Witness.

Em destaque

Subir