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“Fomos alvo de um boicote” queixa-se o responsável do Paralell Velocity Club

O presidente fo Paralell Velocity Club, organizador de provas do como o Rali à Lampreia, diz que o seu clube foi “alvo de um boicote”.

Jorge Galhardo dirige uma das agremiações mais recentes e mais pequenas filiadas na Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting e queixa-se da forma como foi oferecida uma prova a outro clube.

Para contextualizar, o Parallel Velocity surgiu em 2018, tendo que entre os três eventos realizados houve dois particularmente concorridos, o 41º Rali à Lampreia, que teve lugar em Braga, e o Rali Eurocidade, que foi uma prova extra mais que contou com oito dezenas de participantes, entre as quais equipas vindas de Espanha.

“Para mim foi um grande espetáculo, tendo feito um balanço positivo”, destaca Jorge Galhardo, que salienta também a colaboração com outros clubes: “Também cooperamos em termos organizativos com o CAST – Clube Automóvel de Santo Tirso, na organização do Rali de Santo Tirso, e com o Rali de Viana do Castelo. Em 2019 demos o nosso apoio ao Rali Spirit Altronix, onde metade dos controladores presentes eram afetos ao Paralell Velocity Club”.

O nome do clube é invulgar mas também teve muito a ver com o ‘timming’ em que foi criado, como explica o seu dirigente: “Recordo-me que havia uma Assembleia Geral da FPAK em finais de Março desse ano, e aquilo que já tínhamos em termos de nome para o clube, mas como todos sabem para a criação dum clube em termos de registo, levaria algum tempo e portanto tivemos que nos sujeitar à criação de ‘empresa na hora’ .Da dezenas de nomes que nos foram sugeridos, a designação Paralell Velocity Club era aquele em que se enquadrava no contexto”.

Mas se 2019 representou um crescimento para o clube, com o Rali da Lampreia a ser realizado em dois dias, com uma etapa noturna, e o apoio do município de Monção foi incondicional, outros eventos estavam previstos, nomeadamente um em que o Parallel Velocity se tinha empenhado.

“Fomos surpreendidos que a nossa prova do Campeonato Portugal de Karting não nos tinha sido atribuída .Sem qualquer tipo de  explicação por parte da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, inclusive tendo ido oferecer a ‘nossa’ provas a outros clubes que inclusive já tinham provas desta categoria, e que logicamente no fundo se viram ‘obrigados’ a aceitar com total admiração”, conta Jorge Gallardo.

Mas as queixas do presidente do Paralell Velocity não se ficam por aqui: “Também não foi possível organizar pelo segundo ano, o Rali Eurocidade, onde uma vez mais fomos alvo dum boicote, tendo inclusive a prova ter sido ‘oferecida’ a outro clube organizador. Felizmente a prova, e segundo sabemos, acabou por não ser realizada, por problemas no Município de Valença”.

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