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FMI: Subsídios de férias dos reformados em risco

Suspensão ou redução substancial dos subsídios de férias e de Natal aos reformados está prevista no austero ‘programa’ do Fundo Monetário Internacional. Diminuição do tempo de pagamento do subsídio de desemprego também poderá avançar.

O FMI vai propor ao Governo as primeiras medidas de corte na despesa. E os reformados e pensionistas poderão ser os primeiros a sentir na pele a austeridade, que sugere uma suspensão do pagamento dos subsídios de férias.

Restará ao novo executivo negociar uma alternativa, sendo certo que na Grécia, onde o FMI interveio, não se verificou um corte total, mas uma redução de 30 por cento no subsídio de férias e de 60 por cento no subsídio de Natal.

Esta será uma das medidas que, segundo o Correio da Manhã, constam do pacote do Fundo Monetário Internacional, tendo em vista a redução da despesa do Estado. Outra será a redução do tempo de pagamento do subsídio de desemprego.

Para ter direito aos 80 mil milhões previstos no resgate financeiro, Portugal terá de se comprometer com um plano de austeridade, de forma a reduzir despesa e cumprir o défice. Uma suspensão do pagamento dos subsídios permitiria, segundo o FMI, poupar mais de 3200 milhões de euros.

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