Diretor do FMI presta declarações no Tribunal Criminal de Manhattan. Dominique Strauss-Kahn viu rejeitada a proposta de um milhão de dólares para libertação sob caução. Juíza Melissa Jackson aceita argumentos da acusação: as peritagens confirmam os crimes de que Strauss-Kahn está acusado.
Segundo a acusação, os exames forenses realizados provam os crimes sexuais que recaem sob o diretor do FMI. O facto de ter fortes meios financeiros ao seu dispor, os elevados perigos de fuga, pelo que Strauss-Kahn continuará, assim, em prisão preventiva.
Do outro lado, a defesa continuou a negar as acusações e apresentou uma proposta de um milhão de euros para libertação sob caução, foi negada pela juíza. A defesa refere que o economista almoçou com uma testemunha, que provará a inocência. No entanto, os antecedentes de Strauss-Khan não foram favoráveis à estratégia.
Dominique Strauss-Kahn entrou na sala de audiências às 15h50 (hora de Lisboa), para uma sessão de cinco minutos, na qual foi comunicado o teor da acusação. Depois, às 16h20, regressou à sala, para um contato com os advogados.
Mas se a sessão foi rápida, o mesmo não se pode dizer em relação ao processo que decorreu entre a detenção e a entrada em Tribunal. Strauss-Kahn enfrentou 43 horas de detenção, identificação e exames forenses, que culminaram com a prisão preventiva.
Na próxima sexta-feira, o acusado regressa ao tribunal, onde enfrenta de novo os fortes argumentos da acusação.
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