Economia

FMI revê em baixa expansão do PIB de Portugal para 1,7 por cento este ano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu hoje em baixa a sua previsão para a economia portuguesa, antecipando um crescimento de 1,7 por cento em 2019, menos 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que na anterior estimativa.

O FMI prevê agora que a economia portuguesa cresça 1,7 por cento este ano, abaixo dos 1,8 por cento projetados em novembro de 2018, e antecipando um abrandamento para 1,5 por cento em 2020.

As previsões constam do “World Economic Outlook” (WEO), hoje divulgado, onde o FMI também antecipa uma taxa de desemprego de 6,8 por cento este ano, acima da anterior estimativa de 6,5 por cento e também superior à previsão do Governo, de 6,3 por cento.

Para 2020, a instituição liderada por Christine Lagarde antecipa uma descida da taxa de desemprego para 6,3 por cento.

Para o défice, o FMI antecipa que se fixe nos 0,4 por cento do PIB, mantendo a estimativa de novembro.

Já o Governo espera um défice de 0,2 por cento do PIB, depois dos 0,5 por cento verificados em 2018, o melhor registo da democracia e abaixo do previsto pelo executivo.

No WEO, o FMI reviu em baixa a sua estimativa para o crescimento do PIB mundial para 3,3 por cento em 2019, menos 0,2 p.p. face à estimativa de janeiro, mantendo a previsão de uma expansão de 3,6 por cento para 2020.

“A refletir o abrandamento da atividade [económica] na segunda metade de 2018 e no primeiro semestre de 2019, o crescimento global deverá abrandar dos 3,6 por cento registados em 2018 para 3,3 por cento em 2019, e depois regressar aos 3,6 por cento em 2020”, lê-se no WEO.

Já para a zona euro, a instituição com sede em Washington desceu em 0,3 p.p. a sua previsão para o crescimento do PIB este ano, para 1,3 por cento, baixando também em 0,2 p.p. a sua anterior estimativa de janeiro para uma expansão do PIB de 1,5 por cento em 2020.

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