Economia

FMI quer reformas em São Tomé e Príncipe

O Fundo Monetário Internacional (FMI) pretende que o Governo são–tomense adote novos programas de reforma na administração pública para estimular o crescimento económico, disse hoje a responsável dessa instituição para São Tomé e Príncipe, Xiangming Li.

“Em termos futuro, há um plano mais alargado, considerando as reformas que são necessárias”, disse a subchefe de divisão do departamento africano do FMI, defendendo que “é tudo isso que vai, de facto, condicionar e vai poder relançar e fazer aproveitar o potencial de crescimento que existe”.

Xiangming Li chefia uma missão do FMI composta por cinco elementos que iniciou hoje mais uma avaliação da situação macroeconómica do país, devendo as atenções concentrarem-se a nível fiscal e orçamental.

Esta nova avaliação vai durar 15 dias, tendo realizado hoje no ministério das Finanças, Comércio e Economia Azul um primeiro encontro com o governo, que a representante do FMI disse ser “apenas para verificar e analisar as metas e preparar o resto da estada”, no arquipélago.

Este primeiro encontro ainda não permitiu ao FMI fazer uma avaliação da real situação económica e financeira do país, mas a responsável da instituição entende, para já, que a situação não se alterou desde os últimos dois anos.

“Aquilo que eu posso dizer é que em termos de economia, a evolução macroeconómica, a taxa de crescimento parece estar no mesmo percentual de 2016”, explicou.

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